'Síndrome do nojo de Trump' pode ser declarada doença mental

Parlamentares republicanos do estado de Minnesota propuseram um projeto de lei para classificar a "Síndrome do nojo de Trump" como um distúrbio mental, definindo-a como um "início agudo de paranoia" em relação às políticas do presidente dos EUA, informou a mídia americana no domingo (16).

O termo "Síndrome de Nojo de Trump" (TDS, na sigla em inglês) é amplamente utilizado por apoiadores de Donald Trump e comentaristas conservadores para descrever reações negativas intensas ao candidato republicano.

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Os legisladores argumentam que os sintomas da TDS incluem histeria, dificultando a distinção entre diferenças políticas e distúrbios psicológicos no comportamento, além de hostilidade verbal contra Trump e atos de agressão contra seus apoiadores. Os deputados republicanos querem incluir o termo na legislação sobre doenças mentais.

Reação à proposta

O senador Glenn Gruenhagen, um dos autores do projeto, defendeu a medida, afirmando que o "comportamento irracional" de alguns críticos de Trump aponta para um "problema psicológico mais profundo" e que a proposta busca "tratar essa questão", e não apenas divergências políticas.

"Deveríamos ser capazes de ter um discurso civil sem reações violentas e irracionais, como incendiar concessionárias da Tesla, ameaçar pessoas que usam bonés de Trump ou ter raiva no trânsito ao ver um adesivo de Trump em um carro", escreveu Gruenhagen em sua página no Facebook.

Críticos do termo argumentam que ele é usado para deslegitimar críticas legítimas às políticas e ao comportamento de Trump. Alguns também apontam que a expressão poderia ser aplicada a seus apoiadores que reagem agressivamente a qualquer oposição.

Em fevereiro, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, escreveu na rede social X: "A síndrome de repulsa a Trump fez com que democratas e a mídia se insurgissem contra os esforços razoáveis do presidente Trump para cortar bilhões de dólares em desperdício, fraude e abuso no governo federal. Eles não aceitam que finalmente temos um presidente que cumpre suas promessas".