Notícias
Novo caça de 6ª geração da China faz segundo voo de teste
Os detalhes técnicos sobre o equipamento foram escassos desde seu voo inaugural em dezembro do ano passado. As autoridades chinesas até agora não realizaram nenhuma declaração oficial sobre o assunto.
Um novo caça chinês de sexta geração, que causou comoção internacional após sua primeira aparição repentina no final do ano passado, realizou um segundo voo de teste bem-sucedido neste mês, confirmaram vários observadores de defesa.
O especialista em aviação militar chinesa moderna Andreas Rupprecht compartilhou vídeos e imagens nesta segunda-feira (17) mostrando uma aeronave com características aerodinâmicas muito distintas: sem cauda e com um design de asa duplo delta, ou seja, um formato triangular.
Three more images showing the J-36 during its second flight. pic.twitter.com/B5nAmiyPlg
— @Rupprecht_A (@RupprechtDeino) March 17, 2025
Embora os detalhes técnicos tenham sido escassos desde seu voo inaugural no fim do ano passado, e que as autoridades chinesas até agora não tenham feito nenhuma declaração oficial sobre o assunto, analistas designaram provisoriamente esta aeronave como J-36, de acordo com a revista online americana Defense Blog.
China's 6th-generation fighter J-36 completed its second flight.J-36 has three turbofan engines, possibly WS-10C or future WS-15 engines for enhanced performance. pic.twitter.com/cNWSjPRU0d
— Clash Report (@clashreport) March 17, 2025
A esse respeito, o Clash Report observa a presença de três motores turbofan neste modelo, "possivelmente WS-10C ou futuro WS-15 para melhor desempenho". Isso "sugere potencial de alta velocidade e longo alcance", sugere o blogueiro Mario Nawfal.
"Embora detalhes precisos sobre as capacidades do J-36 permaneçam confidenciais, o design observável da aeronave sugere que ela será capaz de transportar munições guiadas avançadas, incluindo mísseis antinavio e mísseis ar-solo de precisão", comenta o Defense Blog.
A revista acrescenta que sua aparência furtiva, semelhante à de um caça, sugere capacidades avançadas de furtividade, destinadas a minimizar a reflexão do radar e torná-lo menos detectável.
Por outro lado, ele alega que essa nova aeronave poderia substituir a frota chinesa de bombardeiros JH-7, que entrou em serviço na década de 1990. Ela também foi comparada ao russo Su-34, uma aeronave de ataque tático atualmente ativa. Portanto, ele poderia desempenhar um papel operacional semelhante dentro da Força Aérea Chinesa.