
Não precisamos de aprovação da Rússia para enviar tropas à Ucrânia, diz Macron

O presidente francês Emmanuel Macron afirmou, em uma entrevista ao Le Parisien publicada no sábado, que os países europeus que decidiram enviar forças militares para a Ucrânia não necessitam da aprovação da Rússia para tal ação.
"A Ucrânia é soberana e, se pedir a presença de forças aliadas em seu território, não cabe à Rússia aceitar ou não", declarou, acrescentando que o apoio militar à Ucrânia continuará.
A esse respeito, Macron garantiu que o plano franco-britânico de "enviar alguns milhares de homens por nação em pontos-chave" à Ucrânia já está em sua fase final e interessou a "vários países" da Europa e de outros continentes.

Ele disse que o objetivo do plano seria "conduzir programas de treinamento" para os soldados e "mostrar o apoio" dos aliados "a longo prazo". Entre os principais cenários, ele mencionou Kiev, Odessa e Lvov.
Além disso, ele mencionou que "não descarta" a possibilidade de enviar aeronaves militares adicionais à Ucrânia, incluindo aquelas provenientes de "países terceiros". Nesse contexto, revelou que está avaliando a entrega de "mísseis guiados e drones", conforme solicitado pelo líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, durante uma ligação telefônica na sexta-feira.
- No sábado, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou que os planos de enviar forças de paz à Ucrânia estão "entrando em fase operacional".
Em fevereiro, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou que a Rússia não aceitará o envio de "soldados da paz" europeus para a Ucrânia.
- Moscou advertiu que quaisquer tropas da OTAN na Ucrânia sem um mandato da ONU seriam tratadas como alvos legítimos.