O Ministério da Defesa da Rússia anunciou neste sábado que seus especialistas em desminagem nas áreas de fronteira da província de Kursk descobriram armas proibidas pela Convenção de Genebra, incluindo minas antipessoais de fragmentação PFM-1 Lepestók.
Tais armas representam uma ameaça letal para os civis nas áreas liberadas, informou o ministério da Defesa. Em uma semana, as Forças Armadas russas libertaram 33 assentamentos na zona de operação especial, 28 deles localizados no oblast de Kursk.
A pasta explicou ainda que trabalhos estão sendo realizados para "restaurar instalações socialmente importantes e a infraestrutura necessária para o estabelecimento de uma vida pacífica e atividade econômica na área após as ferozes hostilidades". No decorrer da remoção de minas, são usadas armas modernas de engenharia.
- Em 1997, a Ucrânia tornou-se signatária do Tratado de Ottawa, comprometendo-se a destruir todas as minas antipessoal dentro de quatro anos e a não utilizá-las em nenhuma circunstância.
- Há anos, Moscou chama a atenção da comunidade internacional sobre o uso desse tipo de armamento por parte do regime de Kiev. Em agosto de 2022, Vassily Nebenzia, enviado de Moscou à ONU, apresentou ao Conselho de Segurança as minas Lepestok ucranianas usadas contra civis na República Popular de Donetsk.