A Força Aérea dos EUA quer incluir pequenos caças movidos a inteligência artificial (IA) em sua frota a fim de "ajudar a deter a China", informou no domingo o The Wall Street Journal. Atualmente, o Pentágono tem planos de desenvolver pelo menos 1.000 desses minicombatentes, que "oferecem muitas coisas que as aeronaves de combate tripuladas tradicionais simplesmente não foram projetadas para fazer", disse o secretário da Força Aérea, Frank Kendall, segundo a mídia.
Entre as qualidades previstas estão a capacidade de voar logo abaixo da velocidade do som, transportar mísseis, atuar como batedores e centros de comunicação no céu, escoltar e proteger aeronaves tripuladas, como o F-35 e o B-21, e tudo isso apenas com a ajuda da IA.
Até este verão, o Pentágono planeja selecionar duas empresas para começar a construir os minicombatentes de acordo com seu programa Collaborative Combat Aircraft (CCA). Os candidatos ao CCA de 6 bilhões de dólares incluem gigantes do complexo militar-industrial dos EUA, como Boeing, Lockheed Martin, Northrop Grumman, General Atomics e Anduril Industries.
De todas essas empresas, apenas o MQ-28 Ghost Bat, um veículo aéreo não tripulado da Boeing, já foi apresentado ao público. A Anduril Industries e a General Atomics divulgaram fotos e renderizações de seus veículos aéreos autônomos Fury e Gambit, respectivamente, enquanto a Lockheed Martin e a Northrop Grumman estão mantendo o conceito de suas miniguns em segredo.