Os mercenários estrangeiros que combatem ao lado do regime de Kiev devem estar cientes de que não possuem as mesmas proteções legais previstas no direito internacional, como é o caso dos combatentes regulares ucranianos, afirmou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante uma visita à região de Kursk.
Em declarações feitas durante uma reunião com o Estado-Maior russo e comandantes militares na quarta-feira (12).
"Todos os indivíduos que cometem crimes contra a população civil no território da província de Kursk, que confrontam nossas Forças Armadas, agências de aplicação da lei e serviços especiais, são considerados terroristas, conforme as leis da Federação Russa", declarou Putin.
"É dessa forma que a Procuradoria-Geral da Rússia e o Comitê de Investigação classificam suas ações", concluiu.
Putin enfatizou que a Rússia "trata e continuará tratando todas as pessoas com humanidade", incluindo prisioneiros de guerra, mas alertou que os mercenários não possuem o mesmo status legal que as tropas regulares.
"Gostaria de lembrar mais uma vez que os mercenários estrangeiros não são protegidos pela Convenção de Genebra de 1949 sobre prisioneiros de guerra", destacou o líder russo.