Protestos em massa e confrontos com a polícia foram registrados na capital romena, Bucareste, neste domingo, após o anúncio de que Calin Georgescu havia sido proibido de participar das eleições presidenciais.
"Europa agora é uma ditadura"
No domingo, as autoridades eleitorais da Romênia se recusaram a registrar a candidatura de Georgescu para as novas eleições, que ocorrerão em maio.
Ao comentar a decisão, Georgescu disse que foi um "golpe direto no coração da democracia mundial". "Só me resta uma mensagem! Se a democracia na Romênia cair, todo o mundo democrático cairá! Isso é apenas o começo", disse. "A Europa agora é uma ditadura, a Romênia está sob tirania", acrescentou.
Vencedor do 1° turno e crítico da OTAN
Georgescu venceu o primeiro turno das eleições, que ocorreram em novembro do ano passado. Em dezembro, os resultados foram anulados e teve início a perseguição política ao candidato em questão.
Em dezembro, os resultados foram anulados em meio à perseguição política ao candidato em questão. No final de fevereiro, Georgescu foi preso pelas autoridades romenas e, posteriormente, libertado em liberdade condicional com restrições.
A Agência Nacional de Administração Tributária da Romênia descartou a interferência russa nas eleições.
Crítico ferrenho da OTAN, Georgescu denuncia a Aliança por usar seu país como uma "porta de entrada" para a Terceira Guerra Mundial, a fim de confrontar a Rússia.