
Itália propõe segurança da OTAN para a Ucrânia, porém sem adesão formal

A primeira-ministra da Itália afirmou na quinta-feira que a Ucrânia deveria receber segurança da OTAN sem ser membro efetivo da aliança militar, informou a agência Bloomberg.
"Não se trata de entrar para a OTAN, mas de ampliar o alcance que os países da OTAN têm, inclusive na Ucrânia", disse.
Durante uma reunião de líderes da União Europeia em Bruxelas, Giorgia Meloni destacou a necessidade de "soluções de longo prazo" para a Ucrânia, em vez do envio de forças de paz europeias.
Para Meloni, seria mais eficaz estender o Artigo 5 da OTAN (cláusula de Defesa Coletiva) à Ucrânia.

O Artigo 5 do Tratado do Atlântico Norte determina que um ataque a um membro da OTAN é considerado um ataque a todos, obrigando os aliados a fornecer a assistência necessária ao membro atacado.
A proposta foi apresentada em meio aos esforços de líderes europeus para encontrar maneiras de apoiar Kiev, enquanto o governo de Donald Trump pressiona por um fim rápido ao conflito de três anos.
O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, já havia descartado anteriormente a possibilidade de a Ucrânia se tornar membro da OTAN.