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Trump recua e anuncia pausa em tarifaço contra alguns produtos mexicanos
O presidente dos EUA indicou que esse acordo vai até 2 de abril.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira que o México "não será obrigado" a pagar tarifas sobre qualquer produto que esteja sob o tratado que esses dois países têm com o Canadá, o chamado T-MEC.
O mandatário comentou, por meio de sua rede social, que esse acordo foi alcançado após uma conversa que teve com sua colega mexicana, Claudia Sheinbaum.
Em sua mensagem, Trump deixou claro que "esse acordo é até 2 de abril" e mencionou que fez isso "por respeito à presidente Sheinbaum", a quem agradeceu pelo trabalho que ela está fazendo na fronteira dos EUA.
"Nosso relacionamento tem sido muito bom, e estamos trabalhando duro, juntos, na fronteira, tanto em termos de impedir a entrada de estrangeiros ilegais nos EUA quanto, da mesma forma, de impedir o fentanil. Obrigado à presidente Sheinbaum por seu trabalho duro e cooperação!", escreveu.
Sheinbaum confirma
A presidente mexicana confirmou o anúncio feito por seu homólogo norte-americano. "Conforme mencionado pelo presidente Trump, o México não será obrigado a pagar tarifas sobre todos os produtos dentro do T-MEC. Esse acordo é válido até 2 de abril, quando os EUA anunciarão tarifas recíprocas para todos os países", postou em sua conta no X.
Muchas gracias al presidente Donald Trump. Tuvimos una excelente y respetuosa llamada en la que coincidimos en que nuestro trabajo y colaboración han dado resultados sin precedentes, en el marco de respeto a nuestras soberanías. Continuaremos trabajando juntos, particularmente en… pic.twitter.com/JzD9jkm8tz
— Claudia Sheinbaum Pardo (@Claudiashein) March 6, 2025
Ela também enviou uma mensagem de agradecimento a Trump. "Tivemos uma ligação excelente e respeitosa, na qual concordamos que nosso trabalho e colaboração produziram resultados sem precedentes, dentro da estrutura de respeito às nossas soberanias", enfatizou.
Sheinbaum indicou que eles continuarão a trabalhar juntos, particularmente em questões de migração e segurança, que incluem, como Washington tem insistido, a redução da passagem ilegal de fentanil para os EUA; mas também, de acordo com Sheinbaum, o tráfico de armas para o México.
As tarifas dos EUA contra o México, assim como com o Canadá - seu outro vizinho - estavam programadas para entrar em vigor em fevereiro passado, mas foram adiadas por um mês após os acordos firmados na época. No caso do país latino-americano, os EUA enviaram pelo menos 10.000 soldados para a fronteira.
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