O governo da Venezuela anunciou, na terça-feira (4), a implementação de um plano de "absoluta independência produtiva" com o objetivo de recuperar a economia, após a revogação, pelos Estados Unidos, das licenças petrolíferas que permitiam à gigante norte-americana Chevron exportar petróleo venezuelano.
Em comunicado divulgado pela vice-presidente executiva Delcy Rodríguez, as autoridades destacaram que a meta é revitalizar a indústria de hidrocarbonetos e garantir que a economia do país caribenho "continue sua recuperação estável e diversificada".
Na terça, o Departamento de Estado dos EUA formalizou o fim do acordo petrolífero e concedeu à Chevron um prazo de 30 dias para encerrar suas operações na Venezuela.
No mês passado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, antecipou essa decisão, citando o não cumprimento de "condições eleitorais" e os atrasos na repatriação de migrantes.
O governo de Nicolás Maduro, por sua vez, reagiu afirmando que a nova liderança dos EUA "cedeu à pressão dos setores fracassados e derrotados da oposição venezuelana ao sancionar definitivamente a empresa americana Chevron".
Maduro também afirmou que a decisão de Trump "está causando danos a si mesmo ao provocar um aumento nos preços dos combustíveis e afetar a segurança jurídica dos investimentos de suas empresas no exterior".