Brasil repudia decisão de Israel de suspender entrada de ajuda humanitária em Gaza

O Ministério das Relações Exteriores classificou a medida como "grave violação do direito internacional humanitário" e apelou para que Israel cumpra com suas obrigações no acordo assinado.

O Itamaraty lamentou, na segunda-feira (3), a decisão de Israel de interromper a entrada de ajuda humanitária em Gaza, classificando a medida como uma grave violação do direito internacional humanitário.

"O governo brasileiro deplora a decisão israelense de suspender a entrada de ajuda humanitária em Gaza, que exacerba a precária situação humanitária e fragiliza o cessar-fogo em vigor", afirmou o Ministério das Relações Exteriores em nota à imprensa.

A chancelaria ressaltou que Israel tem a obrigação, conforme o direito internacional, de garantir a prestação de serviços básicos essenciais e a assistência humanitária à população de Gaza, sem restrições.

O Brasil também pediu que as partes envolvidas cumpram o acordo de cessar-fogo e avancem nas negociações para assegurar a cessação permanente das hostilidades, a retirada das forças israelenses de Gaza, a libertação de todos os reféns e o estabelecimento de mecanismos eficazes para a entrada da ajuda humanitária de forma desimpedida, previsível e na escala necessária, concluiu o Itamaraty.