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Jornalista americano pede a Trump suspensão total das sanções contra a RT

Ben Swann considera que as restrições impostas pela administração de Joe Biden à mídia russa são inconstitucionais.
Jornalista americano pede a Trump suspensão total das sanções contra a RTSputnik / Alexey Maishev

Na segunda-feira (03), o jornalista investigativo norte-americano, Ben Swann, publicou em sua página no X um abaixo-assinado pedindo ao presidente dos EUA, Donald Trump, que suspenda as sanções "sem precedentes" contra as organizações de mídia russas RT, Sputnik e TV Novosti impostas por seu antecessor, Joe Biden.

Em setembro de 2024, o Departamento de Estado sob a administração de Joe Biden, liderado por Anthony Blinken, impôs sanções à agência de notícias russa RT, pela qual a empresa do jornalista americano, Ben Swann, foi contratada para criar conteúdo de notícias. Swann afirmou que essas sanções impostas pelo governo Biden não têm precedentes e "violam as liberdades constitucionais".

Ben Swann enfatizou que nenhum governo dos EUA jamais proibiu, bloqueou ou impôs sanções a organizações de notícias. De acordo com o jornalista, essas sanções "afetam os cidadãos americanos, pois não apenas os privam de seus empregos como também da oportunidade de compartilhar informações factuais com um público de mais de 800 milhões pessoas ao redor do mundo (...) o que Biden fez foi violar a Lei Constitucional".

Reação de Moscou

Em setembro de 2024, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, comentando sobre as sanções dos EUA contra a mídia russa, manifestou que Washington havia "declarado guerra à liberdade de expressão".

Ela acrescentou ainda que "a agressão dos EUA tem como pano de fundo uma política russofóbica de forte teor nacionalista", afirmando que tudo isso demonstra o desejo dos regimes ocidentais de usurpar o direito à verdade e de privar a população mundial do acesso à informação por meio de restrições nacionais e internacionais contra a mídia russa.

Ordem contra a censura

Em uma ordem executiva emitida em 20 de janeiro, Trump acusou o governo Biden de censurar e suprimir a liberdade de expressão dos americanos em plataformas on-line ao pressionar as mídias sociais a moderarem conteúdos que o governo considerava como questionáveis. A ordem executiva proíbe os funcionários do governo de violarem a liberdade de expressão sob o pretexto de combater a desinformação, enfatizando que "a censura governamental da fala é inaceitável em uma sociedade livre".