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Hungria barra ajuda à Ucrânia expondo racha na União Europeia
O governo húngaro rejeitou as "garantias de segurança" e um pacote de 20 bilhões de euros, enquanto a Eslováquia pediu cessar-fogo imediato.
Representantes da Hungria rejeitaram um projeto sobre garantias de segurança e ajuda militar à Ucrânia durante uma reunião de embaixadores da União Europeia (UE), informou o site Politico.
"Em uma reunião de embaixadores da UE na sexta-feira, a Hungria rejeitou um documento preliminar sobre a Ucrânia que incluía cláusulas sobre garantias de segurança que o bloco poderia oferecer a Kiev, além de um novo pacote de ajuda militar", destacou a publicação.
O ministro húngaro das Relações Exteriores, Péter Szijjártó, declarou anteriormente que a Hungria não apoia a ideia dos "líderes europeus pró-guerra" de destinar um pacote de 20 bilhões de euros à Ucrânia para que o país abandone um acordo de paz.
Ele também se opõe a qualquer iniciativa que possa prejudicar as negociações entre Rússia e Estados Unidos sobre o conflito.
Por sua vez, o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, afirmou que seu país propôs incluir nas disposições finais da cúpula da UE, marcada para 6 de março em Bruxelas, a necessidade de um cessar-fogo imediato na Ucrânia, argumentando que não é possível fortalecer a posição ucraniana enquanto os combates continuam.
Anteriormente – após o escândalo na Casa Branca, no qual Vladimir Zelensky exigiu do presidente dos EUA, Donald Trump, garantias de segurança para Kiev – a chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, declarou que o bloco europeu continuará fornecendo armas ao regime ucraniano para que siga com o conflito.