Indígenas da aldeia Inhãa-be fazem ritual abençoando o longa 'Ainda Estou Aqui'

Indígenas da aldeia Inhãa-be, em Manaus, realizaram um ritual abençoando o longa brasileiro 'Ainda Estou Aqui', que pode ser premiado com diferentes estatuetas do Oscar neste domingo.
O filme narra o drama da família de Eunice Paiva, que perdeu seu marido devido à tortura do regime militar que governou o Brasil de 1964 até a década de 1980. Ele está concorrendo nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Filme e Melhor Atriz, com Fernanda Torres no destaque.
BOA SORTEIndígenas da aldeia Inhãa-be, que vivem às margens do rio Tarumã-Açu, em Manaus, realizaram na última semana um ritual de boa sorte para o filme brasileiro Ainda Estou Aqui, que concorre em três categorias no Oscar 2025. pic.twitter.com/BTyGfVW6pH
— BT AMAZÔNIA (@btamazonia) March 2, 2025
De acordo com a cineasta Thais Kokama, entrevistada pelo Portal Uai, o gesto é uma maneira de retribuir os esforços de Paiva, que em vida, lutou pelos direitos de comunidades indígenas, se tornando uma das primeiras advogadas a especializar-se no assunto:
''Ela esteve presente em vários atos, ajudando os povos originários pra lutar na questão da demarcação de terras'', explicou Kokama.